A novela sobre a venda de parte do terreno onde fica hoje o 23º BPM (Leblon) pela Prefeitura, que começou no fim do ano passado, continua firme. Neste domingo (14/07), moradores do bairro estão convocando para um abaixo-assinado presencial, na Praia do Leblon, entre a Bartolomeu Mitre e General Urquiza, a partir das 8h30, contra o projeto da Secretaria Municipal de Urbanismo que prevê a construção de 15 prédios, com um total de 800 apartamentos. “Consequentemente isso vai provocar o adensamento direto na região do Leblon e Gávea, além de prejudicar o trânsito para São Conrado, Barra, Recreio e toda a Zona Oeste”, diz o texto do abaixo-assinado.
A transação esbarra numa série de restrições, que só podem ser derrubadas pela prefeitura, sendo a principal delas a alteração da legislação urbanística, que impede a construção de prédios naquele quarteirão, um dos mais valorizados da cidade. Os moradores querem a permanência do BPM e que sejam feitas obras, além da criação de uma área integrada com a Guarda Municipal, Centro de Monitoramento e Leblon Presente. E também o tombamento do painel de cerâmica do artista Aluisio Carvão, instalado no muro do prédio; e a criação de uma área de preservação ambiental com ciclovia, quadras de esporte e centro cultural com livraria, bistrôs e cafés. O abaixo-assinado online está com 4.800 assinaturas das 5 mil necessárias, e com a meta batida, será enviado ao governador Wilson Witzel, ao prefeito Marcelo Crivella, ao presidente da Alerj, André Ceciliano, e ao presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe.