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Uma turma do Piratininga Vaa, clube de canoa havaiana na praia de Piratininga, em Niterói, saiu pra treinar nesta quarta (05/07) de mar tranquilo e dia lindo, ainda mais especial quando a canoa cruzou com um pinguim. Assim como as baleias, chegou a época de migração da espécie pinguim-de-magalhães, vindos das Ilhas Malvinas, da Argentina e do Chile, que anualmente migram para a costa brasileira, com pico entre julho e agosto.
Se algum estiver visivelmente debilitado, o que não foi o caso do amiguinho de Piratininga, a Coordenadoria do Meio Ambiente da Guarda Municipal de Niterói orienta que não tentem pegá-los, uma coisa óbvia, e ligue para o 153. “É comum o aparecimento de pinguim no nosso litoral em diferentes épocas do ano e alguns, muitas vezes jovens, se perdem do bando e chegam extremamente fracos e magros por não conseguirem se alimentar na viagem. A principal recomendação é informar aos órgãos competentes, ao INEA, aqui no Rio, porque temos algumas instituições que trabalham com o transporte de animais pra serem levados aos centros de de tratamento”, explica Rafael Franco à coluna, biólogo marinho responsável técnico do AquaRio
O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), por exemplo, é um deles, e abrange 3.000 km de praias em 10 estados. No ano passado, o projeto cuidou de 11.494 pinguins; no Rio, foram 76. “Não se deve colocar, em hipótese alguma, o pinguim na geladeira ou num saco de gelo, porque como eu falei, ele está extremamente magro e precisa ser aquecido, mas isso não deve ser feito por banhistas, mas por profissionais”, finaliza Rafael.