No posto, há menos de dois meses, Cesar Miranda Ribeiro, presidente do Museu da Imagem e do Som (no governo Crivella, ele era presidente da Riofilme), tem muitos planos. Por enquanto, planos. As obras estão paralisadas desde setembro de 2016 (deveriam ser entregues no fim do ano passado). “Nossa prioridade é finalizar as obras (só faltam 30%) e entregar tudo pronto ainda no governo Cláudio Castro (2022). A licitação para a escolha da empresa deve ser feita ainda este semestre”, diz ele, que ainda promete a restauração do prédio da Praça XV (inaugurado em 1965, para comemorar o centenário da Independência) em 1922, com vários eventos em 2022, além da revitalização do cinema.
Cesar também pretende criar plataformas online para interagir com público e artistas. A mostra principal em Copa será uma homenagem a Carmen Miranda, com acervo do Museu Carmen Miranda, no Flamengo, mas “a ideia é que as exposições se renovem constantemente, já que nosso acervo é variado, com seus 300 mil itens, crescendo, a cada ano, entre 10% e 35% com as doações”, diz.
No ano passado, o MIS recebeu mais de 17 mil itens, entre discos, livros, fitas e livros sobre cinema e teatro do acervo de José Wilker (1944-2014), doados pelas filhas do artista, Mariana Vielmond e Isabel Wilker. Como está sendo tratado esse material? “Tem uma sala só para ele no novo prédio. Estamos catalogando tudo e, ao final, a família será ouvida. O que não for considerado de interesse público será devolvido, mas muita coisa ficará disponível para consulta do público. O que mais me entristece é ver um acervo guardado e não mostrado”, explica.