“Que festa é esta?”, dizia uma das convidadas ao observar os detalhes do casamento de Cecília Mayer e Bruno Maia, nesse sábado (03/06), na casa da mãe da noiva, Maria Geyer, no Jardim Botânico. E um médico respondeu: “O envolvimento direto da anfitriã influencia o astral da festa”. Claro que sim: Maria coloca sua energia e generosidade (para receber) em todos os detalhes. E sem autolouvação!
Marcado para as 15h, a tempo de todo mundo ver a vista, sob o sol de outono e a Lagoa dourada com ar-condicionado natural (desta época), foi ali, debruçado sobre esse cenário que o decorador Antônio Neves da Rocha montou o altar — perfeito para a beleza da decoração, que não passou despercebida nem aos mais vagos. Era como se o verde de fora fosse levado pra dentro, um jardim natural caindo do teto, entrando na decoração. Ele usou 58 lustres baccarat e, ainda, painel de luzes na pista (virou uma loucura com a entrada do Olodum).
Existe certa preferência por casamentos em museu, hotel, ou fora da cidade, seja em Trancoso, seja na Toscana, seja onde for, não com essa família: a festa de Patty Geyer (a outra filha de Maria) e Guilherme Knabb, em 2016, foi no mesmo endereço. É preciso ter casa pra isso, por óbvio; lembra os Monteiros de Carvalho, que fazem igual. Se existe sociedade no Rio, estava toda ali. Um casamento desses movimenta até a economia.
Tudo combinava com a exuberância da gastronomia das Pederneiras. E sem essa de duas folhas de alface: é cascata de camarão mesmo. Na verdade, aquele bufê de frutos do mar raramente pode ser visto no Rio, tudo ainda mais potente sob a apoteose do champagne — sem parar.
Além da leveza trazida pela juíza Vera Lage, as falas dos noivos (sobre si mesmos e sobre amor em geral) podem servir de suporte para outros momentos. Que tal?
Ver essa foto no Instagram
Ver essa foto no Instagram