Criadora do Grafiteiras pela Lei Maria da Penha em 2008, para combater a violência contras as mulheres, a artista Panmela Castro, desde então, tornou-se conhecida pelo seu ativismo social, recebendo convites e homenagens de entidades estrangeiras, como o Vital Voices Global leadership Awards, fundado por Hillary Clinton. Em 2010, numa viagem aos EUA, Panmela doou uma obra para um leilão da estilista Diane Von Füstenberg, que, em agradecimento, deu de presente à carioca um dos seus famosos wrap dresses – vestido trespassado na frente, também chamado de vestido-envelope – na cor verde esmeralda.
Na volta ao Rio, Panmela, que mora na comunidade Tavares Bastos, sem muito ter o que fazer com a roupa – “muito chique para os lugares que eu frequento”, disse – ela resolveu mostra a realidade carioca através de uma série de fotos, ela mesma usando o vestido nas situações mais inusitadas, desde a praia, passando por um protesto nas ruas, andando na linha férrea, grafitando e até jogando futebol.
Diane gostou tanto do resultado que, nessa sexta-feira (13/03), abriu no espaço do seu atelier, em Nova York, na Washington Street, uma exposição só das fotos de Panmela. Vejam algumas das imagens acima.