Existe um movimento na página “S.O.S. Patrimônio”, no Facebook, incentivando os cariocas a frequentar os mais tradicionais restaurantes, bares e confeitarias da cidade, todos com mais de 100 anos de existência, principalmente no Centro. Entre eles, está o Bar Villarino, ponto de encontro de Tom Jobim e Vinícius de Moraes nos anos 50, que fez um apelo: “Apesar do nosso retorno, infelizmente, o Centro não retornou de forma plena, e tivemos uma queda de 90% do movimento em duas semanas abertos. Pedimos que nos deem uma chance, nos prestigiem com sua presença ou que retirem pedidos (2240-1627) porque de forma alguma queremos desistir do nosso sonho de manter vivo esse patrimônio carioca”.
Outros, na lista, são o Bar Luiz (desde 1887), que continua fechado, mas manteve o quadro de 14 funcionários completo, com a suspensão temporária dos contratos de trabalho e o seguro desemprego bancado pelo governo, além de ter conseguido a recuperação judicial, no início do ano, a qual garante a negociação das dívidas; a Casa Cavé (desde 1860), a mais antiga confeitaria do Rio, que retomou no dia 9 de julho, depois de três meses fechada; e também o Restaurante Bar Brasil (desde 1907), o “alemão da Lapa”, que está aberto; a Confeitaria Colombo (desde 1894), que está funcionando com 50% da capacidade e aceitando pedidos na loja matriz (Rua Gonçalves Dias, 32) por tempo limitado; e a Leiteria Mineira (desde 1907), que voltou às atividades no dia 2 de julho.