O casamento de Bárbara Pittigliani e Fabrizio Godoy seria em 2020, adiado para 2021 e, por fim, para 2022. No Rio, vêm acontecendo casamentos em série, todos transferidos com a pandemia! Bárbara e Fabrizio esperaram para fazer exatamente como queriam: foi nesse sábado (09/04), no Hotel Vila Santa Teresa, no feudo da família Monteiro de Carvalho, com cenário e tanto: a vista da Baía de Guanabara. A cerimônia civil aconteceu nos jardins e, por insegurança com o tempo, foram comprados 150 guarda-chuvas transparentes que, com toda sorte, não foram usados.
A noiva chegou com o pai, Alberto Pittigliani, em um Chevrolet 1939 preto, com chauffeur, quepe e tudo, como que levando os convidados a uma outra época: a da chiqueria, dando bem para perceber a diferença entre ostentação e sofisticação. E para completar a beleza da cena, Bárbara usou joias da avó, a Miss Brasil Terezinha Morango Pittigliani (1936-2021), incluindo aí o colar famoso, com brilhante raro no centro, presente de casamento do marido, o empresário de setor fonográfico Alberto Pittigliani, em 1959. Sua foto estava numa mesa ao lado do altar.
Na decoração de Eugênia Guerreira, constavam mil pássaros de papel feitos na técnica japonesa de Origami, os “Tsurus”, que, segundo a tradição milenar do Japão, trazem sorte e felicidade, caindo de uma estrutura no teto. Com a brisa, a sensação daqueles pássaros voando deu um clima incrível à festa, juntando-se à energia dos 18 casais de padrinhos, entre eles, Marie Mercier e James Farha, que veio de Londres, especialmente.
O cerimonial foi do tio da noiva, Ricardo Stambowsky: “A maior emoção da minha carreira de cerimonialista foi no casamento da minha linda e muito querida sobrinha”, disse ele.
Depois da cerimônia, do alto de Santa Teresa, dava pra observar a Sapucaí iluminada para mais uma noite de ensaios, inspirando ainda mais o clima de carnaval, que também foi para a pista de dança, com a bateria da escola Grande Rio e apresentação de Ivo Meirelles com seu grupo de percussão Funk’n’Lata, antes de entrar o DJ Buga, enquanto o Perrier Jouet borbulhava nas taças.