
Antônio Paulo Pitanguy Müller: nada de folia; por opção, Carnaval foi só no hospital, dando plantão / Foto: arquivo Lu Lacerda
Em vez de carros alegóricos, macas; e no lugar de alegorias e adereços, entraram luvas, linha, agulha, ataduras… O que não faltou a Antônio Paulo Pitanguy Müller nesse Carnaval foi convite para camarotes do Sambódromo e bailes pela cidade. Mas o cirurgião plástico recém-formado preferiu trocar as festas pelo plantão na emergência do Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes. “Isso é muito importante para a minha formação”, explica ele, que conta com os melhores professores que alguém poderia sonhar (o pai, Paulo Müller, e o avô, Ivo Pitanguy). E conclui: “Quis ver como é o mundo real. Estou desenvolvendo uma série de coisas que são super estruturantes. E o Carnaval, Brahma, Porcão e etc, vou ter o resto da vida”.
Belo exemplo de profissionalismo. Aqui entre nós:o carnaval carioca tá decadente. Nem mesmo artistas internacionais aceitam os cachês. Que fase. E salve o Flamengo.
Ele pode ter dispensado o carnaval, mais já o vi por duas vezes muito bem acompanhado e feliz.