Quando amadurecemos e entendemos que o objetivo da vida não é ser "rico" e "famoso", ainda assim temos que conviver de alguma forma com quem pensa assim. Faz parte do processo e já sabemos que não devemos evitar alguém totalmente. Seria o mesmo que se isolar no alto do Himaláia. Na verdade, se ainda encontramos com pessoas que não queremos mais que façam parte da nossa vida é porque ainda estamos vibrando na mesma frequência que elas.
No entando, durante o nosso processo de mudança de consciência e atitudes perante o que nos parece ser algum desafio, já identificamos as coisas ou mesmo pessoas que não queremos mais. Mas o telefone ainda toca nos chamando para encontros e reuniões que são verdadeiros teatros de convivência. O que quer dizer isso? São situações quando todos estão vivendo alguma representação de amizade ou de relacionamento na qual parece que alguém se importa com o outro. Praticamente só existem interesses dissimulados.
Não percebemos essas sutilezas porque em geral estamos na mesma sintonia da vida frenética. Basta parar por alguns minutos e observar. Esse é um exercício que vale a pena ser tentado, pode mudar o nosso comportamento diante da vida. Aviso logo que vai se sentir um peixe fora d`agua ou mesmo um extra-terrestre, mas a percepção de tudo ganhará uma nova dimensão.
Mesmo que num primeiro momento surja a questão de como fazer para conviver com gente diferente, afinal vamos precisar de novos amigos que estejam na mesma busca. Tão logo os novos sentimentos originados do novo comportamento estabeleçam a nova vibração, amigos e conhecidos de outro tempo surgirão para atender o seu novo "eu".
Um estado de observação de vez em quando, pode nos levar a harmonia que precisamos para viver com corpo e alma integrados.
Se você tem algum tema que gostaria de ler aqui na coluna, me avise.
Por Ary Alonso (Espiritualista) 26/08/2009
Tenho medo de tentar ser diferente e de tentar mudar completamente
É Ary…!
Parece que o problema com “o teatro da vida” é que a orquestra não para e a cortina não fecha.
Mário Castelar
Ary , eu nao consegui entender claramente . Por que participar de uma reuniao que é um teatro de convivencia ? O que isso traz de positivo ?
Cristina, é muito bom você reconhecer. Todos nós passamos por isso, mas a maioria prefere dar um outro nome. Essa é a semente da mudança. Agora, tenha paciência e faça um esforço para mudar passo a passo, dia a dia. Logo começará a ver resultados.
Teresa, a idéia é exatamente que não precisamos participar de reuniões e festas que são verdadeiros teatros. Isso nunca traz nada de positivo. Devemos buscar relações verdadeiras, mesmo que precisemos abandonar algumas “amizades”. Quando mudamos a nossa consciência, em seguida muda a vibração e aparecem novas relações com essa mesma visão.