Um dos segredos de uma relação, ou mesmo do viver bem, é encarar a verdade da IMPERMANÊNCIA de tudo na vida.
A existência é uma dança em permanente mudança!
O princípio da Termodinâmica prova que as perturbações são processos naturais e necessários para a reorganização do espírito.
Transformamos nosso mundo quando descobrimos o significado da desordem em nossa vida – gerar o novo – assim como os violentos maremotos e vulcões deram origem às lindas ilhas tropicais.
No momento em que nos percebemos como consciência vivendo apenas essa experiência, a mente começa finalmente a se abrir, descobrindo-se infinita.
É comum as pessoas encararem uma amizade, uma relação ou um casamento, com a ideia de “até que a morte nos separe”. Isso é uma irrealidade ou mesmo uma loucura; o peso do compromisso transforma a relação em obrigação e até mesmo prisão, que inevitavelmente levará a cobranças, seguidas de culpas e agressões.
O início do rompimento…
Normalmente, tomamos um imenso cuidado com nossos objetos de valor, peças queridas que nos proporcionem recordações, roupas especiais, vasos de plantas, ou com nossos animais domésticos.
Mas o que acontece com nossas relações e nossos entes queridos? Encaramo-los como algo definitivo; como se fosse possível uma jura de amor, um compromisso diante de um juiz, ou um altar durarem por toda a vida, porque assim o planejamos.
Não apenas descuidamos, como também, na maioria das vezes, os transformamos em alvo predileto para as descargas emocionais advindas de nossas frustrações pessoais.
Atuamos como se o outro tivesse responsabilidade ou obrigação de nos dar vida, ou fazer feliz…
E isso é falso!