Já vimos que o EGO (ou o EU supremo), que muitos querem aniquilar ou anular, é, na verdade, parte de nossa inteligência. Sem ele, não sobreviveríamos – tem funções fundamentais.
Dentro desse entendimento, podemos lembrar também que o Universo, com tudo que acontece nele, é perfeito, harmonioso e equilibrado. Fácil assim devem ser nossas futilidades!
Imaginamos tolamente – porque é assim que os donos do "business" querem há mais de 2 mil anos – que cuidarmos da aparência, termos hábitos sofisticados e nos preocuparmos com detalhes estéticos são coisas feias. Mas a verdade é que a elite "pura", desde os tempos do Império Romano, não faz outra coisa a não ser cuidar de futilidades. E olha que naquele tempo só havia, praticamente, areia em volta das pessoas; nem tinham a quantidade de "tentações" que temos agora.
Hoje, que temos todo tipo de equipamento e acessório eletrônico, que fazem a nossa vida mais fácil, já que não temos mais escravos e servos, nos tornamos fúteis porque queremos aproveitar e tirar o melhor das coisas? Como assim? Da manicure à escova, seja do cabelo ou da peruca, nunca devemos nos sentir culpados de forma alguma por estar desfrutando qualquer tipo de futilidade.
A única regra, como sempre, é o equilíbrio com o vizinho, o qual vem do respeito, do entendimento de que qualquer coisa que eu gere de negativo para quem está ao meu lado retornará. Causa e Efeito.
Por Ary Alonso (Espiritualista) 23/09/2009