Uma das coisas de que menos gostamos dentro do processo de transformação é a pressão. Basta nos sentirmos pressionados, para reagir com, no mínimo, inconformismo. Como já sabemos que só temos um conceito para racionalizar na vida, que é a lei de Causa e Efeito, podemos, nesses momentos, começar por aceitar a responsabilidade. O segundo passo é estar consciente de que, para lidar bem com o incômodo, preciso também abandonar a lógica racional do corpo. Por uma simples razão: é esse tipo de entendimento que nos coloca nas situações, e a pressão que estamos sentindo agora só tem um único propósito, que é quebrar a racionalidade dos cinco sentidos.
Funciona também como uma barreira e nos impede de enxergar a história toda, de ver o que está por trás do retrato instantâneo – da situação.
Cria a necessidade de resolver e o sentido de urgência, fazendo com que queiramos tirar logo da frente aquilo que nos perturba ou agride aparentemente.
Para quem não gosta de pressão, tenho péssimas notícias: ela nunca vai acabar, ou melhor, ela nunca deixará de existir. O que pode e deve mudar é a nossa visão, é a forma como lidamos com ela.
O que precisamos trazer para a prática do dia a dia é o entendimento real do que significa pressão. É, na verdade, um recado da nossa alma avisando que pegamos a estrada errada e que já estamos bem distantes do caminho. É melhor voltar ou mudar e pegar o certo.
Todas as formas de mensagem são usadas pela consciência da alma para fazermos uma correção de rumo no nosso comportamento, tanto em relacionamentos quanto em trabalho ou saúde.
A pior pressão é quando ficamos doentes, desde um resfriado, dor em algum lugar do corpo ou coisa mais séria. São todas mensagens avisando que estamos vibrando demais com os interesses egocêntricos, que não estamos levando em conta a influência dos nossos atos nas outras pessoas.
Por Ary Alonso (Espiritualista) 03/07/09.