Cada um protesta como pode, e na Rocinha a criatividade é muito presente: Cláudia Fagundes, que trabalhava até agora na recém-desativada ONG Desatando Nós do Rio, queria chamar a atenção de todas as maneiras pela morte do sobrinho, o estudante Lucas França, que morreu com um tiro da polícia, ao subir numa laje para pegar seu tênis.
A única maneira que encontrou foi tatuando nas costas: "Lucas, e agora?". Veja na foto. Toda vez que alguém pergunta, Cláudia conta a sua história e se enche de esperança, achando que o ouvinte vai fazer alguma coisa, o que, segundo ela, não ameniza a dor ou a angústia — ambas continuam rondando. Como dá pra perceber, a indolência passou longe da favela.
Esta página é atualizada toda quinta-feira.
Notícias diárias na home.
Lu,
essa pagina deveria ser atualizada diariamente. É muito bom poder ler esse tipo de coisa que acontece nas favelas!
Lu Lacerda,
vamos fazer esse assunto crescer, ninguem melhor do que voce para mostrar a pessoas influentes o que acontece nas favelas. Obrigada.
Me pergunto de num site tao leve cabe falar desses assuntos tao tristes. Pelo menos é uma coisa diferente, mas, nao sei nao.
prezada nancy,
pensei muito nisso. vou tentar mostrar aqui um aldo das favelas que normalmente nao sai muito nos jornais. vamos ver como é que fica e mais pra frente vc volta a dar opiniao. pode ser? obrigada,
abraço,
lu
Prezada Lu,
Saiu no Globo de hoje -muitolegal.Voce acertou.
Adorei essa página comentando sobre as periferias.
Pois quem mora no asfalto não conhece a realidade das favelas…