![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/02/8-Ailton-Krenak-Sueli-Voltarelli-e-Hiromi-Nagakura_Foto-Fabio-Souza-73.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/02/10-Sandra-Benites-e-Ricardo-Ohtake_Foto-Fabio-Souza-67.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/02/1-Ailton-Krenak-e-Ernesto-Neto_Foto-Fabio-Souza-70.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/02/3-Ailton-Krenak-e-Leilane-Neubarth_Foto-Fabio-Souza-60.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/02/11-Zahy-Tentehar-durante-a-performance_Foto-Fabio-Souza-65.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/02/9-Bianca-Mello-Zahy-Tentehar-Ailton-Krenak-Hiromi-Nakagura-Sueli-Voltarelli-Maria-Salete-e-Marineusa-Krikati_FotoFabio-Souza-57.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/02/4-Ailton-Krenak-e-Leopardo-Sales-olhando-seu-retrato_Fabio-Souza-71.jpg)
Ailton Krenak veio da Reserva Indígena Krenak, em Resplendor (MG), especialmente para a abertura “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”, nessa terça (27/02), no CCBB, no Centro, assim como o premiado fotógrafo japonês Hiromi Nagakura, apresentada até o início deste ano no Instituto Tomie Ohtake, em SP, chegando ampliada ao Rio.
Krenak e Nagakura são grandes amigos e viajaram juntos para Acre, Amazonas, Mato Grosso, Roraima e Maranhão, entre 1993 e 1998, quando, duas vezes por ano, o fotojornalista acompanhava o filósofo indígena em visitas a povos, por exemplo, Ashaninka, Xavante, Krikati, Yawanawá e Yanomami. O japonês não fala uma palavra em português e vice-versa — entendem-se por gestos, pelo olhar, pelas brincadeiras.
A história da amizade foi contada no livro de Nagakura “Assim como os rios, assim como os pássaros: uma viagem com o filósofo da floresta, Ailton Krenak” (1998), que o indígena considera uma biografia.
A noite começou com visita guiada pela exposição, seguida de uma performance da atriz Zahy Tentehar na rotunda do CCBB, junto à grande instalação aérea inédita, criada para o evento, com fotografias ampliadas e plotadas em tecido gigante em formato circular.
Para o Rio, além das 160 fotografias inéditas tiradas no período das viagens, uma nova seleção de imagens, além de objetos dos povos visitados, que não estiveram na edição. As salas seguem a ordem cronológica, como se o público estivesse viajando junto com eles. Há, ainda, uma sala imersiva com sons da floresta e cantos indígenas, além de vídeos e fotos com registros das viagens.