![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/06/alexandre-murucci-marilou-e3-Pedro-Henrique-Bravo.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/06/1-Mário-Camargo-e-Lígia-Teixeira.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Exposição.jpg)
Foi inaugurada nesse fimde semana a mostra “Janelas Indiscretas, eu vejo o que você vê?”, de Marilou Winograd, com curadoria de Alexandre Murucci, no Centro Cultural dos Correios.
Os trabalhos foram produzidos durante o isolamento social, em pesquisa feita por 18 meses, dentro do seu apartamento em Copacabana — usando a geometria das janelas e os pequenos pontos de luz piscando na escuridão deram o tom da ocupação fotográfica, às vezes também com seus moradores dentro dos cômodos (nada indiscreto), produzida por Carlos Bertão e Alê Teixeira. “No início da pandemia, Copacabana estava desértica, silenciosa e triste. O apelo do surgir de cada farol aceso aquecia minha solidão à procura de alguma vida pulsando, nas sombras e silhuetas sugeridas. Comecei a fotografar todas as noites em diversos horários esses pequenos universos de calor e energia. Quantas histórias e vidas em suspenso, juntas, mas separadas”, relembra Marilou.