Nazareth Metsavaht, Alec Oxenford e Oskar Metsavaht /Foto: Cristina Granato
Nesse sábado (19/11), muito carioca atravessou a ponte Rio-Niterói para a mostra “Un lento venir viniendo — Capítulo I”, no Museu de Arte Contemporânea (MAC). A exposição é um recorte da coleção do argentino Alec Oxenford — nunca houve uma exposição tão abrangente dessa coleção, nem aqui, nem na Argentina. “Comecei minha coleção em 2008 decidindo incorporar, em sua maior parte, obras de artistas vivos e compradas através de galerias de arte. Gosto de viver minha época através da arte e o que mais me interessa é que ela gera uma série de perguntas para as quais eu não tenho respostas”, explica Alec.
Os 10 primeiros anos da formação do acervo foram assessorados pela curadora Inés Katzenstein, hoje responsável pelo departamento de arte latino-americana do MoMA, em Nova York. Com cerca 550 peças de 150 artistas, a coleção reúne trabalhos argentinos das primeiras décadas do século XXI e alguns prévios a este período.
Para o MAC, foram selecionadas 57 obras, com curadoria do argentino Mariano Mayer, entre pinturas, fotografias, vídeos, instalações visuais e sonoras, performances, esculturas, colagens e publicações, de nomes como Guillermo Kuitca, Julio Le Parc, Alejandra Seeber, Marcelo Pombo, Fernanda Laguna, Diego Bianchi, Claudia del Río, David Lamelas, Valentina Liernur, Juan Tessi, Karina Peisajovich, Eduardo Navarro, Silvia Gurfein e Alberto Goldenstein.
Depois de Niterói, a mostra vai para o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo e, ainda, para a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre.
Cofundador da OLX e da letgo, Alec mora no Brasil e é integrante de comunidades internacionais pelas artes latino-americanas. Entre 2013 e 2019, dirigiu a Fundación ArteBA e, atualmente, é membro do Acquisition Committee do MALBA e Membro da Latin American and Caribbean Fund (LACF) do MoMA.