Na nova visão, saúde não é atributo de uma profissão especializada ou de químicas preventivas, e sim uma tomada de consciência individual.
Esse é o ponto-chave.
Claro que a medicina, os medicamentos e as cirurgias são o grande auxílio “ao doente que decide curar-se”.
Isso nos leva até o ponto-chave de um drama atual, em função do hábito de avaliar os tratamentos por meio de pesquisas padronizadas no método científico chamado “‘duplo-cego”: submete-se um lote de doentes que receberam o mesmo diagnóstico e o mesmo tratamento, comparando esse lote a um outro com doentes que recebem um placebo (uma substância inativa), e nem os médicos, nem os pacientes sabem se o produto utilizado é ativo ou não.
Se isso, por um lado, elimina a possibilidade de erro, por outro, o doente não é mais um indivíduo composto de um corpo, um coração, uma cabeça e uma alma, mas apenas um número tirado de uma pesquisa totalmente desprovida de calor humano e do que deveria ser o fator mais importante: o entusiasmo do doente e de seu médico em uma aventura comum rumo à cura.
O que estamos observando é que, cada vez mais, diminui a preocupação com a qualidade de vida do doente: é como se o indivíduo fosse apenas o órgão doente, levando uma vida de sofrimentos durante meses, persuadido pelo sistema e seus protocolos de que o único tratamento válido é a química que os corrói por dentro, muitas vezes mais rapidamente do que a própria doença.
O sistema que criamos faz questão de ignorar as terapias não tóxicas; elas são excluídas com o pretexto de que não são científicas. E pior que isso: ainda são ridicularizadas…
É uma nova igreja que se formou, que não leva em consideração as pesquisas que dão novamente o poder ao doente, mostrando que é ele o grande responsável por sua cura, e que a questão mais importante não é qual o tratamento mais eficaz, mas sim “o que” o doente decidiu sobre sua vida!
Alguns poderosos sacerdotes dessa nova igreja, com seu arsenal químico, convencem as pessoas de que adoeceram por pura fatalidade e que apenas uma intervenção externa poderá curá-los. Dessa forma, permanecem com o poder nas mãos, servindo-se do mesmo medo da morte que deu origem ao antigo mercado das indulgências da velha religião: com uma mão, aterroriza as pessoas e, com a outra, promete uma vitória para breve.
Na nova visão, antes de tudo, é investigado qual o ponto da vida da pessoa que está em desarmonia, ajudando-a a harmonizá-lo, para que volte a sentir o prazer da vida; em seguida, entra a ajuda externa através dos vários tipos de medicina natural, e, em último lugar, a química.
A causa primal das enfermidades (as emoções tóxicas, como “ressentimento e culpa”) deve ser eliminada durante o processo educacional, substituindo-a por “aprendizado e responsabilidade”. Partindo daí, qualquer atrito doloroso ou erro tornam-se uma oportunidade para um ganho com um novo conhecimento, possibilitando a opção de uma nova escolha.
Isso é ser responsável com a própria vida!