A página do Le Monde na internet deu destaque, nesta sexta-feira (16/08), a um programa de ressocialização de presos aqui no Brasil, que foge do convencional: detentos na Penitenciária Ariosvaldo de Campos Pires, em Juiz de Fora (MG), estão fazendo o tricô que é vendido em butiques exclusivas de São Paulo.
A reportagem conta sobre a parceria entre os presos, remunerados em 75% de um salário mínimo (R$ 508,50), e a estilista Raquel Guimarães, que encomendou as peças. Fotos bem bonitas ilustram o caminho até as vitrines e destaca o cuidado com que eles trabalham a lã. Medidas como essa podem até não ser novidade – o goleiro Bruno, por exemplo, virou notícia por aprender crochê na prisão -, mas não é todo dia que merecem destaque no país conhecido como berço da alta costura.