O funk já passeou do outro lado do mundo. Mas agora criou raízes através de Tigarah, cantora japonesa e fã assumida do ritmo brasileiro e, apesar de não falar português ou ter qualquer ligação com o País — onde esteve só de passagem —, o uniforme dos seus shows levam as cores verde, amarela, e o nome do Brasil estampado — tudo no melhor estilo ‘cachorra’ usando luvas de boxe.
Tóquio está a seus pés e a oriental, que atende pelo nome de Yuko Takabatake, já é promessa em outros cantos do mundo, como Los Angeles. As letras falam de amor, dinheiro e beleza, mas também abordam temas sociais, com refrões sobre a vida no subúrbio e a rotina dos brasileiros que madrugam nas fábricas japonesas. Claro que o funk japa está longe do ritmo dos morros cariocas apesar de mostrar muita empolgação.