Cada um protesta como pode, e na Rocinha a criatividade é muito presente: Cláudia Fagundes, que trabalhava até agora na recém-desativada ONG Desatando Nós do Rio, queria chamar a atenção de todas as maneiras pela morte do sobrinho, o estudante Lucas França, que morreu com um tiro da polícia, ao subir numa laje para pegar seu tênis.
A única maneira que encontrou foi tatuando nas costas: "Lucas, e agora?". Veja na foto. Toda vez que alguém pergunta, Cláudia conta a sua história e se enche de esperança, achando que o ouvinte vai fazer alguma coisa, o que, segundo ela, não ameniza a dor ou a angústia — ambas continuam rondando. Como dá pra perceber, a indolência passou longe da favela.
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