Os casais Alexandre Accioly e Renata Padilha com Glória e Luiz Severiano Ribeiro; Boni de Oliveira e Gilberto Gil /Fotos: Reginaldo Teixeira
Quando o empresário Luiz Severiano Ribeiro chegou ao Roxy, em Copacabana, nessa quinta (17/10), e mirou o cenário, mesmo antes do show, comentou: “O Alexandre Accioly é peitudo. Parece que tudo de bom vai para São Paulo, então hoje estou orgulhoso: se é bom para o Rio, é bom pra todo mundo”. Antes de alugar o prédio para Accioly, Severiano Ribeiro estava com a venda praticamente fechada, por uma grande proposta. Refletiu e seguiu seu coração: ver a permanência do Roxy, fundado por seu avô, Luiz Severiano Ribeiro, em 1938.
Personagens destacados no Rio de todas as áreas estavam ali, no vaivém, num momento de compromisso com a alegria, como acontecia em outros ícones cariocas, por exemplo, o restaurante Antiquarius (fechado em 2018, o povo de mais de 30 deve lembrar), onde todo mundo era feliz. Ou demonstrava! O Roxy parece ter trazido de volta tal sensação que andava sem endereço. Não é um bom começo?
E entra em cena o musical, sob a direção do cenógrafo Abel Gomes — era como se estivesse condensado uma montagem do Brasil e seus-estados-e-sua-gente-e-seu-enlevo. É ou não é para emocionar? Mesmo aqueles que não apreciam o gênero se deleitavam; à meia-luz,dava pra perceber até a mudança de fisionomia em alguns. Os ingressos serão vendidos a R$ 480, com o jantar e o espetáculo.