Alguns ambientalistas cariocas foram contra o show de Madonna na praia de Copacabana, mesmo antes de acontecer, chamando atenção para os impactos que a orla sofreria. Logo depois do evento, que aconteceu no Economia Criativa do Rio, notificou a produtora Bonus Track, que trouxe a artista ao Rio, pelos danos no piso de pedras portuguesas no calçadão e no canteiro central da orla, causados pelas estruturas metálicas instaladas para a construção do palco e das áreas para convidados.
Segundo a Folha de SP, nesta quarta (29/05), os reparos foram feitos pela Bonus Track, mas o Inepac fez nova vistoria e não aprovou a intervenção. A matéria diz que o Inepac informou que está tratando com a empresa de forma extrajudicial, para que os reparos sejam exectuados o mais breve possível. Uma reunião está marcada para a próxima quinta (06/06), para tratar do assunto.
No dia 18 de maio, o perfil “SOS praias cariocas”, através de @maurolerer, esteve nas areias na altura do Copacabana Palace, para mostrar o que ainda foi deixado pra trás, por exemplo, restos de peças de metal e madeira. A solução dada pelos ambientalistas é sempre fazer eventos em outros locais, como as arenas do legado Olímpico ou o Maracanã. Para conseguir o público do show de Madonna em Copa, o 1,6 milhão seria ou menos 24 apresentações no estádio).
A orla de Copacabana é uma área tombada pelo estado do Rio desde 1991, pelo município desde 2009 e é patrimônio declarado pela Unesco desde 2012. Nos laudos da segunda visita, foram apontados vários buracos, espaçamento maior entre as peças e alguns trechos com pedras portuguesas colocadas com cores diferentes das originais. A empresa vai ter que refazer o trabalho.