A artista plástica Paula Klien estreou na Literatura com o romance autoficcional “Todas as minhas mortes” (Citadel Grupo Editorial), com lançamento nessa terça (21/05), na Travessa de Ipanema, com fila sobre fila, num vaivém vigoroso. Segundo a autora: “Uma narrativa intensa explorando os limites entre o prazer e a dor da experiência feminina”, começando pelo primeiro orgasmo, aos 5 anos de idade. Pelo erotismo do primeiro capítulo, na fila mesmo, muita gente começou a ler.
Era Paula autografando e o marido Thomas Klien atento a tudo no salão: recebia os convidados, prestava atenção às bebidas, sugeria a quem quisesse evitar fila que mandaria entregar o exemplar no dia seguinte, um verdadeiro anfitrião.
“Todas as minhas mortes é um relato de lucidez insuportável!”, diz a psicanalista Maria de Fátima Freire (APERJ) na orelha, sobre a protagonista Laví (abreviação de la vie ― vida em francês), que Paula exemplifica: “A misteriosa Laví anda de mãos dadas com Bella Baxter, do filme ‘Pobres Criaturas’, e deseja que todas as mulheres sejam felizes!”. O prefácio é do psicanalista Luiz Alberto Py.
A autora terminou o livro em outubro passado e incorpora à narrativa temas como erotismo, sexo, paixão, amor, família, maternidade, cura e fé.
Paula lança na sexta (24/05) na Livraria da Vila, no Shopping Iguatemi, em SP.