São 7,5 mil pessoas na área VIP do show da Madonna. Desses ingressos, 2 mil são do Itaú; os demais, divididos entre Prefeitura (que fez um aporte de RS 10 milhões para o show), a empresa Bonus Track, de Luiz Oscar Niemeyer, e assim vai. Mas é no edifício Chopin e seus 11 andares que muita gente conhecida deve se reunir, já que os apartamentos pegam a lateral do prédio, virando praticamente camarotes, com a maioria dos moradores recebendo em casa. O vaivém deve ser tão intenso a ponto de, mal comparando, ser tipo uma noite de réveillon. São 66 apartamentos nos três edifícios — Balada, Prelúdio e Chopin (mas todos chamados de Chopin) —, todos eles, da frente ou da lateral, dão vista para a praia, ou seja, para o palco da diva do pop.
O show da popstar, marcado para o dia 4 de maio, na praia de Copacabana, deve movimentar R$ R$ 293,4 milhões na economia carioca, segundo estimativa do estudo da Prefeitura, “Potenciais Impactos Econômicos do Show da Madonna no Rio – 2024”. O valor é 30 vezes maior que os R$ 10 milhões investidos em patrocínio, sem falar, claro, na grande divulgação da imagem do Rio, o que não deixa de ser um capital, que não dá para medir.