Matheus YCD, morador de Inhoaíba, bairro na Zona Oeste, dono de um restaurante, fez apelo a Eduardo Paes, publicando um vídeo no “X” (ex-Twitter) do prefeito: o carro fumacê que passa em sua rua está matando as abelhas nativas sem ferrão. “São elas que fornecem mais de 80% dos alimentos para nossos pratos. Perdi 15 caixas, um grande prejuízo econômico, ambiental e que me entristece. Era meu hobby e fonte de sustento”, disse ele, mostrando as imagens das abelhas mortas nas caixas e que a fumaça também contamina o mel e todas as operárias e rainha.
Desde o fim de fevereiro, com o aumento dos casos de dengue, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) começou a usar os carros fumacê contra os Aedes aegypti em bairros de maior incidência, pelos agentes da Vigilância Ambiental em Saúde.
O “fumacê” vai numa caminhonete soltando a fumaça química – uma solução do inseticida cipermetrina (elemento piretróide) e óleo mineral na forma de uma fumaça densa e esbranquiçada e em outros casos o malathion, pesticida altamente tóxico do grupo dos organofosforados.