A chamada “síndrome da boazinha” está, muitas vezes, associada à “síndrome da salvadora”. Apesar do nome, não são exclusivas do gênero feminino: homens também podem ter a “síndrome do bonzinho”.
Ambas estão relacionadas a uma compulsão por agradar, uma forte aversão ao conflito, uma dificuldade em dizer “não”, um comportamento excessivamente complacente e à tendência de sempre colocar as necessidades dos outros à frente das próprias.
Isso pode levar a sentimentos de esgotamento, ressentimento e falta de autoestima. Se você se identifica com essa situação, é importante buscar um equilíbrio saudável entre atender às necessidades dos outros e cuidar de si mesma. Além disso, faz com que as pessoas não tenham respeito por quem se mostra excessivamente gentil o tempo todo.
Praticar o autocuidado, estabelecer limites claros e aprender a dizer “não” quando necessário podem ser passos importantes para superar a “síndrome da boazinha”.
É normal querer ser gentil e prestativo, mas é importante estabelecer limites saudáveis para si mesmo e para os outros.
Uma maneira de evitar ser excessivamente bonzinho é praticar a comunicação assertiva, expressando suas próprias necessidades e limites de maneira respeitosa. Não conheço nada melhor do que a Comunicação Não Violenta (CNV), criada pelo psicólogo Marshall Rosenberg, para aprender e desenvolver essa assertividade e o equilíbrio entre o autocuidado e o cuidado aos outros.
Além disso, reservar um tempo para si mesmo, definir prioridades e aprender a delegar responsabilidades podem ajudar a equilibrar suas atitudes gentis com suas próprias necessidades.
Se sentir que isso está impactando significativamente sua qualidade de vida, seus relacionamentos e/ou sua carreira, considere procurar ajuda de um terapeuta ou profissional de desenvolvimento humano (coach, mentor…).
Deixe de ser bonzinho, seja autêntico!