A confissão do cubano Alejandro Triana Prevez — de ter matado o galerista americano Brent Sikkema, em casa, no Jardim Botânico, dia 15/01, a mando do ex-marido de Brent, Daniel Sikkema — não é surpresa para muitos amigos, que comentavam à meia-voz.
Segundo Prevez, preso em Bangu, Daniel Sikkema prometeu pagar US$ 200 mil (mais ou menos R$ 1 milhão) pelo assassinato. O cubano disse ter recebido dinheiro por intermédio de uma empresa de transferências financeiras internacionais.
Brent, de 75 anos, era sócio-proprietário da Sikkema Jenkins & Co, galeria de alto padrão, no Chelsea, em Nova York, e mantinha ligação com vários artistas brasileiros. Ele era marchand do artista Jeffrey Gibson, que representaria os Estados Unidos na próxima Bienal de Veneza, em abril, informa a Folha de São Paulo, que deu a notícia em primeira mão.
No relato à polícia, o cubano afirma que Daniel teria dito que o galerista pagava valores baixos de pensão, gastava dinheiro com drogas, festas e garotos de programa. Além disso, tinha receio de que um novo relacionamento de Brent pudesse prejudicar a repartição dos bens.