A quadra da praia entre as ruas Xavier da Silveira e Bolivar é o melhor lugar para ver os fogos de Copacabana — praticamente, um camarote. Quando acaba, depois dos 12 minutos, não é incomum a gente perguntar de si pra si: o que vou fazer agora sem isso? É exatamente nesse pedaço da Atlântica que mora Paulo Müller, reconhecido não só por ser um grande cirurgião plástico, mas também por seu talento na arte, menos pública, de receber.
Ali, no vaivém, Carmen D’Aléssio, a ex-Studio 54, lenda da noite nova-iorquina, entre os menos de 50 convidados. Tanto ela quanto as demais gerações acharam que só poderia ser uma boa ideia virar o ano com tantos talentos físicos em volta, trazidos pelo arquiteto David Bastos. Outro ponto apreciado foi o cardápio, todo voltado para a boa sorte: só “comidinhas esotéricas”, digamos assim, sob a criação da chef árabe Madeleine Saade, à base de de uva, lentilha, romã e carne de porco.