Para pensar boas práticas na educação brasileira, a gestora e acadêmica Cláudia Costin lança, nesta terça (05/12), o Instituto Salto, uma aceleradora social sem fins lucrativos, dedicada a mapear políticas públicas e iniciativas educacionais de qualidade. O projeto, cofundado pelo professor Rafael Parente, será inaugurado em um evento na Casa Firjan, onde também acontece o lançamento da primeira publicação do grupo, “O Salto 1. É preciso falar sobre como escalar políticas e projetos educacionais no Brasil”, um trabalho sobre estratégias para tornar a educação mais acessível, equitativa e de alta transformação.
No encontro, nomes internacionais, como Brad Olsen, da Brookings Institution (Washington DC) e David Albury, da Innovation Unit (Londres), além do secretário Municipal de Educação do Rio, Renan Ferreirinha, da secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt, e da presidente-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz.
No Instituto Salto, está boa parte da equipe que trabalhava no Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais, da Fundação Getúlio Vargas. Terá foco em três áreas: produção de conhecimento, ser um laboratório de boas práticas em políticas públicas educacionais que possam ser implementadas por cidades e estados, e formar líderes educacionais por meio de mentorias.
“Nesta terça-feira, saíram os resultados do último Pisa: mais uma vez, o Brasil está entre os piores do mundo em Ciências e Matemática. Coincidentemente, estamos lançando o Salto no mesmo dia. Esperamos ajudar, olhando para o que precisa ser feito e sair dessa polarização maluca que estamos vivendo. O país tem bons exemplos em educação pública, mas são práticas isoladas, que podem e devem ser replicadas. Para isso, teremos colaboradores espalhados em todo o país”, diz Costin.