Em atenção às mudanças do clima, o Rio criou, nesta quinta (30/11), o Orçamento Climático, para que os órgãos do Poder Municipal levem em conta, nos seus investimentos, ações de combate a gases de efeito estufa e de adaptação do território aos riscos climáticos. Segundo a Prefeitura, a cidade é a primeira da América Latina a adotar o modelo, que tem como referência as metodologias do Climate Budget Program, da rede C40, já adotadas em Oslo, Londres, Nova Iorque e outros centros do mundo.
O programa será orientado pelas metas do Plano de Desenvolvimento Sustentável, lançado pela Prefeitura em 2021, como alcançar, até 2030, a redução de 20% das emissões de gases de efeito estufa do município em relação às emissões de 2017, com o objetivo de se tornar carbono zero em 2050.
“A implantação desse programa é fundamental para continuarmos promovendo o desenvolvimento sustentável na cidade do Rio. O Orçamento Climático tem o objetivo de dar transparência e visibilidade sobre as emissões de carbono nos investimentos da Prefeitura. Vamos saber quais são as emissões associadas e, dessa forma, será possível fazer avaliações de custo/benefício dos investimentos da cidade, considerando os aspectos climáticos”, disse a secretária municipal de Fazenda e Planejamento, Andrea Senko.