Entre as ações divulgadas pela Prefeitura, nesta segunda (27/11), para diminuir os impactos das mudanças climáticas, duas são a longo prazo e envolvem o plantio de árvores para reduzir as ilhas de calor: a criação de mais parques urbanos e o reflorestamento com drones. Para o ambientalista e fundador da ONG Grupo Ação Ecológica, André Ilha, o uso dos equipamentos – foram dois a R$ 600 mil – não vai funcionar porque medidas desse tipo exigem uma série de cuidados. “Semear com drones é presepada. Reflorestar, infelizmente, é uma coisa difícil. Antes, é preciso retirar o capim e plantas invasoras, fazer uma cova e plantar com um pouco de adubo. É preciso também uma manutenção durante dois anos, no mínimo. Sementes dispersas, sozinhas, não ajudam”, diz ele.
Uma das sugestões de André seria ampliar as ações de reflorestamento, um projeto que existe há décadas no município e que já recebeu prêmios internacionais. Foram cerca de 3.500 hectares replantados, que passam por manutenção regularmente..