Eduardo Paes pediu ao secretário de Saúde Daniel Soranz que prepare uma proposta para internação compulsória de usuários de drogas nas ruas, em post nesta terça (21/11), depois dos últimos casos de violência constantes. Na primeira gestão, entre 2009 e 2012, Paes empregou a política da internação, mas ela foi suspensa depois de críticas de especialistas e ação do Ministério Público do Rio. “Não é mais admissível que diferentes áreas de nossa cidade fiquem com pessoas nas ruas que não aceitam qualquer tipo de acolhimento e que, mesmo abordadas em diferentes oportunidades pelas equipes da prefeitura e autoridades policiais, acabam cometendo crimes. Não podemos generalizar, mas as amarras impostas às autoridades públicas para combater o caos que vemos nas ruas da cidade demandam instrumentos efetivos para se evitar que essa rotina prossiga”, explicou o prefeito.
Em 2019, o então prefeito Marcelo Crivella também assinou um decreto que regulamentava a prática, depois de o governo Federal sancionar uma lei que permitia a internação, sem consentimento, de dependentes químicos sem a necessidade de autorização judicial. Em agosto, a maioria dos ministros do STF votaram, confirmando que os municípios proíbam a remoção forçada de moradores de rua.