O casamento é uma jornada extraordinária repleta de momentos, desafios e uma cumplicidade que se estende por um tempo, esperando que dure para sempre. Como disse Vinicius de Moraes, em seu famoso Soneto da Fidelidade, “que seja infinito enquanto dure”. Mas… E quando esse amor, essa união, chega ao seu término?
Falar sobre o fim do casamento, por mais delicado que seja, é crucial, especialmente quando relacionamos esse desfecho ao mundo das finanças. Quando a estrada compartilhada se divide, cada indivíduo passa a caminhar sozinho, inclusive no cuidado com suas finanças.
Ah, Leticia, mas não vou me separar nunca! Ok, porém raramente os cônjuges vão-se ao mesmo tempo.
Sendo assim, é preciso ressaltar que os casamentos sempre acabam — ou por uma separação, ou pela falta de um dos membros do casal.
A questão é: e se você se encontrar na situação do cônjuge sobrevivente? A verdade é que, estatisticamente, em casamentos com diferenças de idade, é mais provável que seja o parceiro mais jovem que sobreviva por mais tempo. Claro que isso não é uma regra absoluta, mas merece atenção; por isso, organizar as finanças para o futuro, é uma sabedoria necessária.
Então, para aqueles que talvez nunca tenham considerado a importância de administrar as suas próprias finanças, é um bom momento para começar a refletir sobre o assunto. Mesmo que agora você não esteja cuidando ativamente das contas ou dos investimentos, é essencial começar a se envolver, compreender onde os recursos estão alocados, se há seguros ou testamentos, quais são as dívidas e em quais instituições bancárias ou corretoras existem contas em operação.
Isso não significa que se deva mergulhar de cabeça nas questões financeiras imediatamente, mas sim uma chamada para a consciência; afinal, estar a par das finanças do casal é um ato de responsabilidade mútua.
É uma conversa que pode não ser fácil, mas é necessária. Estar ciente das finanças é um passo fundamental para garantir a estabilidade e o planejamento para o futuro, independentemente do caminho que a vida possa tomar.
Portanto, o ponto principal aqui é a necessidade de preparação para qualquer eventualidade. Que o amor seja infinito enquanto dure e que a consciência financeira seja uma constante, independentemente do rumo que a jornada conjugal tomar.