O jornalista e pesquisador Valmir Moratelli lançou “A invenção da velhice masculina” (ed. Matrix), que aborda como a TV e o cinema representam (ou não) os homens idosos, nessa terça (26/09), na Travessa de Ipanema. Antes das canetadas, o autor fez uma mesa de conversa com o ator Tonico Pereira, mediado pela professora Tatiana Siciliano, da PUC-Rio. “A velhice não me alcança, porque vivo a vida com leveza. Tenho libido pela vida, amo o que é novidade, estou sempre pronto para o novo”, disse Tonico, muito aplaudido.
Pelas rodinhas de bate-papo, a autora de novelas Rosane Svartman, que assina o prefácio da publicação; o escritor Edney Silvestre; a atriz Amanda Lee; o ator Antônio Pitanga, que também dá um relato sobre a velhice no livro — “Você se sentir velho é aceitar a velhice e jogar a toalha. Eu não joguei a toalha. Não tenho mais o corpo de 18, 20 anos, mas a minha cabeça gira velozmente para estar conectada aos jovens”, disse ele —, a estilista Alessa; a RP Liège Monteiro, gente do samba e muitos amigos.
O livro é a adaptação de uma pesquisa de doutorado defendida na PUC-Rio em dezembro de 2022, sobre a pluralidade de “velhices” em diferentes sociedades. “Entender a criação dos conceitos associados ao envelhecimento é entender melhor a faixa etária que tende a ser majoritária no mundo em poucos anos”, explica Moratelli.