A artista plástica carioca Elizabeth Jobim inaugurou a mostra “A linha florescente”, nesse fim de semana, na Galeria Raquel Arnaud, em SP, com trabalhos inéditos criados na pandemia.
A mostra convida o público a explorar as texturas e profundidades, com destaque para a técnica de pintura a óleo sobre tecido — o mesmo tecido também se torna base para a costura, tanto na frente quanto no verso. No isolamento social, Jobim começou a esticar, pregar e costurar. “O campo se divide em dois, três. Um lado pintado a óleo, outro apenas em tecido, o branco do fundo e o cru do avesso à vista. O pano se desdobra e finalmente o avesso da costura se projeta para fora do plano. Cortes, costuras, um abraço”, explica Elizabeth.