Uma espécie de alerta-pânico voltou a atormentar os cariocas: a covid. Se você não está com o vírus, sua mãe, sua avó, sua filha, seu amigo, alguém está. Outro fator foi a chegada do primeiro registro da nova linhagem da subvariante da Ômicron, a Éris ou EG.5.11(23), notificado no último dia 30 de agosto, ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância da Secretaria Estadual de Saúde do Rio. “O esperado é que estejamos ainda em momento crescente de transmissão. Vamos ter mais casos, mas sem muita gravidade em pessoas que estão vacinadas com a bivalente”, disse à coluna a pneumologista Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a recomendação é para que todas as pessoas maiores de 12 anos tomem essa dose, que mantém a proteção contra casos graves da variante Ômicron.
“O que ainda não estamos seguros de responder é se vamos ou não — provavelmente, sim — tomar uma dose de reforço da bivalente. Poderá ou não haver outras ondas? Sim, o que não chega a ser surpreendente, falando em covid, porém o esperado é que não cresça com a boa taxa de vacinação da bivalente, que serve para a Ômicron, de onde vêm as outras cepas atuais e outras que eventualmente ainda virão”, completa a médica, o que não deixa de aliviar o pavor de muita gente.