Existe um jeito seguro de soltar pipas além dos pipódromos e o Museu do Pontal, na Barra, tem virado ponto de encontro para os fãs da modalidade e crianças doidas com a festa no céu, tanto que, sábado e domingo (02 e 03/09), promove o “Céu de Pipas”. Ao reparar o aumento dos objetos sobrevoando o espaço, os administradores decidiram criar o evento, já que o brinquedo é sucesso de vendas na loja e, só em um fim de semana de julho, mais de 30 unidades foram vendidas — também é objeto de concorridas oficinas coordenadas por Max da Fonseca, campeão mundial de pipas artísticas, na Índia, e vice-campeão, na França. Serão dois dias para crianças e adultos encantados com a revoada de papéis multicoloridos, com oficina, exposição e brincadeiras, tudo custo zero. “É uma prática poética, que ocupa os céus! Temos como missão, além de valorizar os mestres e artistas populares, promover o brincar”, diz Angela Mascelani, diretora artística e curadora da instituição.
Max é especialista há 28 anos, já ministrou duas mil oficinas e organizou mais de 600 festivais. Além das atividades, ele coordenará a exibição de pipeiros com suas pipas artísticas e lançar o livro “Tá com medo, Tabaréu? É de linha de carretel”, do próprio Max. “Além de ensinar a técnica, eu trabalho a conscientização e a responsabilidade. Ensino a empinar pipas com segurança, nada de usar linha cortante. Meu trabalho pretende desenvolver a habilidade manual, a coordenação motora, ensinando a brincar de forma segura”, diz ele.