No Jardim Botânico, com 540 mil metros quadrados, apesar da presença de um bom número de seguranças, muita coisa pode passar despercebida — razão essa de começar uma campanha de preservação e proteção a animais, a partir desta segunda (14/08), depois de constatado o aumento de danos a algumas árvores. Os “grafites” da imagem, por exemplo, são na aleia dos paus-mulatos (muito parecidos com bambus), rabiscados com objetos pontiagudos e, mesmo que essa espécie (Calycophyllum spruceanum) renove a casca todo ano, isso é considerado crime ambiental (pela Lei Federal 9.605).
Outra ação do JB é alertar quanto à alimentação aos animais, por vezes irresistível, principalmente aos macacos-prego, mas a atitude não é saudável para os bichinhos.
Em agosto, o pau-mulato, originário da Amazônia, ganha uma cor bronze, o que só acontece uma vez ao ano. É quando os troncos começam a descascar, e uma nova casca verde surgir por baixo — o que não é desculpa pra cravar seu nome.