Cariocas podem se queixar da falta de muita coisa; de arte, jamais (rsrsrsrrs). Foi aberta a exposição “Rodrigo de Castro: entre Formas e Cores”, do artista homônimo, nessa terça (08/08), na Galeria Patrícia Costa, em Copacabana, depois de seis anos sem expor na cidade. Pela primeira vez na carreira, ele sai da pintura para fazer esculturas de aço com pintura automotiva, além de telas concluídas recentemente, com curadoria de Vanda Klabin, sua grande amiga, e de seu pai, o escultor Amílcar de Castro (1920-2002).
“A interação aço-cor passou a ser espaço-cor. Em ambos os casos, a luz leva para as esculturas o movimento e as estruturas geométricas da pintura. Olhava as telas e percebia que, em determinadas pinturas, a cor parecia sair do plano, como se ganhasse volume pela intensa vibração. Resolvi então pesquisar esse caminho e entender o que seria a cor no espaço. Como colocar de pé um azul?”, explica Rodrigo.
Rodrigo nasceu em Belo Horizonte, é formado em Engenharia. Atualmente mora e trabalha em São Paulo, onde mantém ateliê.Também foi curador em algumas mostras de Amilcar.