Começaram as comemorações dos 25 anos da Galeria Anita Schwartz, instalada no Leblon, antes de se mudar para a Gávea: a abertura de exposição dos artistas ali representados e lançamento do livro “Anita Schwartz — XXV”, com textos do curador e crítico de arte Paulo Sérgio Duarte e da curadora Bianca Bernardo; depoimentos do artista Nuno Ramos, da própria galerista, e do arquiteto Cadas Abranches, que assina o projeto da galeria, inaugurada há 15 anos.
O livro, com 130 páginas, é bilíngue (port./inglês) e tem tiragem de apenas mil exemplares, distribuídos gratuitamente para instituições de arte, e faz uma linha do tempo, com mais ou menos 60 imagens de exposições. “É uma seleção de artistas que têm algo para formar o público de ontem, hoje e amanhã. Vinte e cinco é pouco; vamos aos 50 anos”, diz Paulo Sérgio Duarte.
Pernambucana, carioca convertida, Anita sempre teve paixão pelas artes plásticas; depois de 10 anos como sócia de outras galerias, em 1998 abriu um espaço com seu nome. “Celebrar esta trajetória é um momento de muita alegria, pois são histórias de muitos encontros, exposições ousadas, pioneiras em galerias e onde passamos pelas diversas mudanças e afirmação do circuito de arte. Desejei compartilhar com o público um pouco dessa história”, diz ela, cujo nome já é, por si, um capital no meio artístico, digamos assim.
Os três andares do “cubo branco” ficaram tomados de convidados, lá pelas dez da noite, mas obviamente, os mais animados estenderam o meio da semana no Baixo.