Os vídeos de baleias e golfinhos no litoral carioca estão nas redes de fora a fora. Existe uma expert no assunto: Liliane Lodi, oceanógrafa e bióloga do projeto Ilhas do Rio, fazendo esse monitoramento há mais de uma década, na região das Ilhas Cagarras e proximidades. Ela lançou, nesse fim de semana, o livreto “Boas práticas para a observação de cetáceos na Cidade do Rio de Janeiro”, com ilustrações da também bióloga Monique Rached, no Parque Natural Municipal Penhasco Dois Irmãos, no Leblon.
Desde 2004, Lodi desenvolve um estudo do corredor migratório de baleias e golfinhos antes de seguirem para o Arquipélago de Abrolhos, na Bahia, o berçário oficial — no ano passado, uma delas pariu próximo às Cagarras, o que jamais havia acontecido (ou registrado) em águas no Rio. “A população de baleias-jubarte em todo o hemisfério sul está crescendo. Isso tem sido observado no Brasil e na Austrália, com o fim da caça comercial. A população está voltando a se recuperar e o número de baleias tem aumentado”, diz Lodi.
O manual ensina como fazer atividades que envolvam cetáceos evitando atitudes que os prejudiquem e também a importância da conservação, o comportamento etc., afinal, esse tipo de turismo de observação só vai crescer.