Teve festa no Palácio Tiradentes, nesta segunda (19/06), dia em que o Cinema Brasileiro completa 125 anos. O plenário da Alerj foi a “locação” para Zezé Motta, Luís Carlos Barreto, Lucy Barreto e Bruno Wainer receberem o Prêmio Dandara, José de Alencar e Heloneida Studart.
Foi lançada a Frente Parlamentar de Fomento do Audiovisual, publicada no DO, com seis deputados: Munir Neto, Luiz Paulo, Dani Balbi, Dani Monteiro, Martha Rocha e Célia Jordão. “A missão desta frente é, juntamente com todos os setores do mercado audiovisual e o poder executivo, restabelecer o Estado do Rio como potência criativa nacional e mundial”, disse Munir, criador da Frente.
Zezé recebeu o Prêmio Dandara pela valorização da mulher negra afrodescendente, latino-americana e caribenha no estado; em seu discurso, ela cantou um trecho da música “Minha missão”, de João Nogueira e Paulo César Pinheiro. “Os prêmios representam o reconhecimento do nosso trabalho e um incentivo para que a gente continue na luta eterna pelo cinema nacional, que balança, mas não morre”.
Bruno, fundador da Downtown Filmes, ganhou o Prêmio José de Alencar, para personalidades que tenham contribuído para o desenvolvimento econômico do estado. “Quando um filme brasileiro faz sucesso, está gerando empregos e receitas aqui no País. Viva o cinema nacional!”, celebrou.
Com 60 anos de carreira, o casal Lucy e Luís Carlos Barreto receberam o Prêmio Heloneida Studart de Cultura. “A produção cultural é um dever de cada governo (federal, estadual, municipal). As políticas públicas devem visar exatamente à consciência do cidadão, contra preconceitos e adversidades. A cultura liberta o imaginário do ser humano”, disse Barretão, de 95 anos. “Eu fico mais grata ainda por essa homenagem ter o nome de uma amiga que muito me ajudou na minha vida profissional. Ela deixa saudades. O cinema brasileiro está mais vivo do que nunca”, completou Lucy, sobre a mulher que deu o nome ao prêmio.