O biólogo Mario Moscatelli mostra uma coloração suspeita jogada na Lagoa Rodrigo de Freitas, nesta segunda (10/04). “Essa é uma saída da rede de águas pluviais, mas não está chovendo, e ainda não está chovendo produto químico no Rio. Portanto, quem usa a rede como dreno de seus despejos precisa ser identificado e punido. E isso, na Zona Sul, ou seja, certeza de impunidade porque é um ato repetido. Enquanto não houver punição exemplar, o hospício vai continuar”, diz Mario.
Junto com a água, existe uma tonalidade branca leitosa, como se fosse resto de material de obra (tinta, cimento, cal ou algo do tipo). Mario diz que o teste para lançamento de esgoto deu negativo, mas a substância não foi identificada. Ele já comunicou aos órgãos responsáveis.
Atualização:
A Patrulha Ambiental, a Fundação Rio Águas e a Subprefeitura da ZS agiram depois da denúncia e identificaram a origem do despejo, uma obra que jogava restos de produtos químicos irregularmente nas galerias pluviais. “Não é mais possível em pleno século XXI continuarmos aceitando o uso das galerias como rede de despejo de resíduos de todos os tipos. Denuncie”, diz Mario.
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