Festa sobre festa no Paço Imperial nessa quarta (22/03): além da mostra do português Eduardo Souto Moura, foi inaugurada “Anna Braga — Submersões”, ocupando três salas. A artista não fazia individual na cidade há 20 anos.
Com curadoria de Fernando Cocchiarale, são 36 trabalhos, entre instalações, pinturas, desenhos, fotografias, vídeos e objetos de três séries distintas, tendo como temas ecologia, violência e questões de gênero. “Todos os trabalhos são técnica mista, em que uso pintura, desenho, colagem, vídeo e fotografia na mesma obra. Faço interferências sobre o que encontro visualmente, dando outros significados para a imagem, transformando-a em algo completamente diferente”, explica a artista, nascida em Campos do Goytacazes, atualmente vivendo no Rio, depois de um longo período no exterior, principalmente no Uruguai.
Entre os destaques em cartaz no Paço, também estão as mostras “Boneca de papel”, de Maria Fernanda Lucena, conhecida pelas pinturas a óleo em caixas de papelão; “Terreirinho”, de Gabriela Machado, usando o reflexo das luzes nas águas e objetos; e “Memória, projetos, obras”, do arquiteto Eduardo Souto Moura. “Ficamos quase três anos sem mostras, então, é ótimo poder ver a casa cheia novamente”, diz Cláudia Saldanha, diretora do Paço.