Por que sentimos raiva? O que tem por trás dessa emoção que tanto nos incomoda?
Culturalmente, a raiva não costuma ser bem aceita e, desde criança, somos condicionados a reprimi-la, sobretudo, em público.
Aprendemos a “engolir sapos” para evitar gerar constrangimento, explodir ou até agredir as pessoas ao nosso redor.
Porém, de vez em quando, algumas pessoas ou situações conseguem ativar determinados gatilhos e nos tirar do sério.
Você conhece os seus gatilhos?
Geralmente, são relacionados a alguns valores muito importantes para você. Por exemplo, se você não suporta a injustiça, pode se irritar fortemente e reagir se alguém cometer alguma.
Pode ser também algo que lhe desperte medo e faça você se sentir vulnerável. Por exemplo, se uma pessoa começar a mentir e falar mal de você, você pode ficar revoltado, por medo de ser rejeitado por todos.
E se uma necessidade importante para você for frustrada durante muito tempo, isso pode levá-lo a explodir quando o tamanho da sua frustração ultrapassar os limites do que acha suportável. Se alguém lhe faltar respeito duas vezes, você pode conseguir se controlar e não dizer nada para não gerar conflito, e a terceira vez, explodir porque, desta vez, acha que a pessoa realmente passou dos limites.
Para ter mais consciência dos seus gatilhos ganhar em autocontrole, procure identificar pelo menos três coisas:
1. O que você mais odeia na vida? (Mentira, injustiça, falta de respeito, conflitos…)
2. Do que você tem medo? (Ser julgado e criticado, ser rejeitado…)
3. Do que você não abre mão? (Integridade, saúde, lealdade, respeito, justiça…)
Pare três minutos, respire fundo e reflita sobre isso. Anote o que vem na sua mente, em um caderno, de preferência, para ajudar o seu cérebro a memorizar as suas descobertas.
Quanto mais consciente, maior a capacidade de gerenciar os seus gatilhos e a sua raiva.
Isso é mais importante ainda quando você tem que lidar com personalidades manipuladoras. Essas pessoas costumam apertar os seus gatilhos intencionalmente, para provocá-lo e desestabilizá-lo emocionalmente, a fim de conseguir o que querem.
Contudo, eu acredito, cada vez mais, que nenhuma pessoa “esperta” pode ganhar de uma pessoa desperta – conhecimento e autoconhecimento salvam vidas!
Boa semana!