Assim como em São Paulo e nas redes sociais, também circulavam, no boca a boca carioca, as piores ofensas ao motoqueiro que atropelou e matou a artista visual Rochelle Costi, aos 61 anos, no último sábado (26/11), quando ela saía do Museu da Imagem e do Som, no Jardim Europa.
Surgiram várias versões de que Rogério Augusto de Souza Góis, de 40 anos, estava na contramão, guiando “feito louco, irresponsável”, mas, nesta quarta (30/11), a família da artista, muito querida também no Rio, afirmou em comunicado que “teve todos os contornos de uma fatalidade”. E continua: “No relato reiterado das testemunhas, o condutor da motocicleta que a atingiu não trafegava na contramão, nem em alta velocidade, não abandonou o local depois do choque e tentou insistentemente prestar socorro”, com o objetivo de “penalizar ainda mais quem se vê involuntariamente envolvido em uma tragédia”.