Clarice Niskier reestreou “A Alma Imoral”, nessa quarta (02/11), na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, e fica por lá até o fim de novembro (às quartas e quintas-feiras, às 20h). Mesmo com a chuvarada, alguns cariocas saíram de casa, a convite da produtora Isabela Menezes. Depois de 15 anos seguidos em cartaz, agora ela retoma as apresentações dentro do festival “Arte por Toda Parte”, da produtora Constelar, de Tati Trinxet.
Além do recorde de tempo em cartaz, a peça tem outra curiosidade por parte da plateia repetente: aqueles que já viram a mesma apresentação mais de uma vez e saem sempre com outra perspectiva.
Com humor e delicadeza, Clarice fez sua adaptação do livro de mesmo título, de Nilton Bonder, que faz refletir sobre o certo e o errado, a obediência e a desobediência, a tradição e a transgressão, a hipocrisia e a honestidade; além disso, aproxima temas como religião e biologia. A supervisão de direção é de Amir Haddad, figurino de Kika Lopes (oito roupas diferentes) e cenografia de Luís Martins.