A grande estrela do primeiro dia de ensaios na Sapucaí, nesse sábado (12/03), foi a discussão sobre a proibição ou liberação de coolers e isopores com quitutes e bebidas para consumo próprio para a arquibancada, uma tradição. No dia anterior, publicado aqui, o carnavalesco Leandro Vieira, da Mangueira, reclamou das novas regras da Liesa, que proibia a entrada de alimentos e bebidas, mas a notícia foi atualizada: “O patê de atum no pão de fôrma, o rissole, o pastel de queijo, o ‘cachorro-frio’ e aquela bolsa térmica com a bebidinha, de preferência para o consumo da rapaziada, poderão ir novamente pra Sapucaí! Bota tudo na sacola, que tá suave”, avisou Leandro em suas redes.
No entanto, segundo relatos nas redes sociais, a segurança estava barrando a entrada de ritmistas com seus instrumentos, assim como alimentos e bebidas. Quando Jorge Perlingeiro, presidente da Liesa, passou pela avenida, o público protestou, vaiou e gritou “libera o cooler!”. Logo depois, ele discursou para o público, dizendo que estava permitido para geral.
Erro de comunicação, admitido por Gabriel David, diretor de marketing da Liesa, neste sábado (12/03), que fez algumas publicações para esclarecer o que está permitido de comida e bebida. “A cervejinha para consumo próprio pode ser levada. O que está proibido é que os ambulantes circulem dentro do Sambódromo, vendendo produtos para outras pessoas. Para consumo próprio, tanto bebida quanto comida podem ser levadas. A gente tinha vários problemas de liberação dos ensaios técnicos (por parte do poder público) por venda de produtos ilegais que aconteciam ali dentro. Não vamos criar alvoroço em cima disso. Reconheço que a primeira comunicação foi muito restritiva por parte da Liga. Foi um erro nosso”. Ah, bom!