O biólogo Mario Moscatelli denuncia a consequência de um grande vazamento de óleo no rio Iguaçu, um dos principais da Baixada Fluminense: a morte de espécies de caranguejo-uçá que vivem nos mangues, à beira da Baía de Guanabara (e contaminou a costa de Duque de Caxias). “Já é a segunda vez, em um mês, que o rio Iguaçu polui os manguezais sob sua influência e acaba exterminando a espécie uçá, que está em seu período reprodutivo. Temos crime, vítima, provas; no momento, só falta a identificação do delinquente ambiental. O que não pode é o delinquente se sentir à vontade para continuar o extermínio!”, diz Mario.
O primeiro vazamento de óleo aconteceu em dezembro, e a origem não foi identificada até hoje pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente), num trecho do rio onde está localizada a Reduc (Refinaria Duque de Caxias), uma das maiores do Brasil, mantida pela Petrobras. À época, a Petrobras afirmou que a refinaria não é responsável pelo despejo do produto químico.