Nessa quarta (12/01), a pneumologista Margareth Dalcolmo falou à coluna sobre autotestes: “A questão do autoteste é controversa porque, claro, ele é muito útil; em Israel, por exemplo, é uma beleza, mas depende do nível de entendimento e compreensão de como aplicá-lo e interpretá-lo muito bem. Embora seja muito útil, ele pode gerar uma certa confusão com resultados falso negativo e falso positivo porque depende de uma boa aplicação de quem o utiliza”.
Nesta quinta (13/01), a Secretaria de Educação do Rio entregou à Anvisa um documento em que pede urgência na liberação dos autotestes para conter o avanço da covid nas salas de aula, já que falta menos de um mês para o início do ano letivo.
Segundo a pasta, a medida vai permitir que casos positivos sejam rapidamente identificados e isolados, reduzindo as interrupções no funcionamento de escolas. “Os autotestes são mais uma ferramenta para manter as escolas abertas. Em vez de fechar toda uma turma, poderemos identificar e isolar apenas os infectados com mais facilidade, reduzindo ao máximo as interrupções nas atividades. A nossa intenção é disponibilizar os testes para nossos profissionais da educação e alunos, mas tudo depende da autorização da Anvisa. O Ministério da Saúde está dizendo que enviaria o pedido de liberação, mas ainda não protocolou nada. Cansamos de esperar”, disse Renan Ferreirinha, secretário de Educação, que assinou o documento com Daniel Soranz, secretário de Saúde.